O secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana de Osasco, na Grande São Paulo, Osvaldo Vergínio da Silva, 55, assassinado ao ser atingido por ao menos seis tiros na madrugada desta quinta-feira (20) era policial militar aposentado e, segundo investigadores da Polícia Civil, estava armado durante o crime.

Verginio tinha acabado de sair de uma festa, em um Corolla preto, e estava acompanhado de um motorista e da mulher do motorista. Segundo a Polícia Civil, quando eles pararam em frente à casa de um amigo, na rua Heitor dos Prazeres, uma Saveiro branca parou ao lado, e um atirador encapuzado sacou uma pistola com silenciador e disparou ao menos 11 tiros contra o carro.

Os amigos do secretário não ficaram feridos, de acordo com a polícia. Até a manhã desta quinta-feira, a polícia não havia identificado o criminoso e nem soube informar a motivação do crime.

Segundo as primeiras informações colhidas pelos investigadores, o secretário também disparou contra o criminoso, mas não conseguiu atingi-lo. O atirador voltou ao carro e fugiu.

O ex-policial, que já foi vereador, presidiu a Câmara Municipal de Osasco entre 2007 e 2010 e deputado estadual, chegou a ser socorrido e levado a uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu aos ferimentos.

Ele havia sido nomeado secretário de Transporte da cidade pelo prefeito Rogério Lins (Podemos) em fevereiro deste ano. Ele havia sido eleito deputado estadual em 2012, com 64.242 votos. Em 2016, concorreu à prefeitura de Osasco pelo DEM, mas não conseguiu se eleger. O secretário deixou a mulher, a ex-vereadora do município Andrea Cristina Capriotti Maier, e o filho único, Kaique Capriotti Maier.